quarta-feira, 29 de junho de 2011

Chico Lopes diz que MEC pode complementar piso dos professores
O ministro da Educação, Fernando Haddad, mostrou-se disposto a cooperar com a Prefeitura de Fortaleza, para complementar recursos municipais destinados ao cumprimento integral da lei do piso salarial dos professores, mas depende de pedido da Prefeitura para repassá-los. A afirmação é do deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE), que na noite desta terça-feira (28)participou de audiência com o ministro da Educação, Fernando Haddad.
No encontro, que contou com a participação do senador Inácio Arruda e do deputado federal João Ananias, ambos também do PCdoB-CE, foi discutida a situação da educação em Fortaleza, após a greve de professores que se estendeu por 58 dias.

Lopes, Inácio e Ananias haviam enviado, no último dia 8 de junho, ofício ao ministro Fernando Haddad, solicitando auxílio do MEC para buscar uma solução para a greve dos docentes na capital cearense. Segundo o deputado Chico Lopes, na audiência de ontem o ministro se mostrou sensibilizado com o fato de os alunos da rede municipal de ensino de Fortaleza só recentemente terem tido seu primeiro dia de aulas em 2011.

“Perguntamos ao ministro sobre as possibilidades de verbas do MEC complementarem os recursos da Prefeitura de Fortaleza para a educação, garantindo o cumprimento do piso salarial e do direito a um terço da carga horária para atividades extra-sala”, relata Chico Lopes. “O ministro respondeu que, se for procurado pela Prefeitura e se ela demonstrar que não tem condições de bancar o piso, o Ministério pode discutir repasse de recursos complementares”, acrescenta Lopes.

Chico Lopes enfatizou ainda com o ministro a necessidade de acompanhamento de outras prefeituras que podem alegar dificuldades para pagar o piso salarial do magistério e para respeitar o direito a um terço da carga horária extra-sala. “Muitas prefeituras vão passar por dificuldades reais para pagar o piso. Outros gestores vão também dizer que têm problemas. Reforçamos a importância de o Ministério estar atento, acompanhar as prefeituras, para garantir o cumprimento da lei”, complementa Chico Lopes.

Site O Vermelho

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Mobilização para avançar na luta



23-06-2011
A luta dos trabalhadores em educação, neste segundo semestre de 2011, tem início no próximo dia 6 de julho, por ocasião do Dia de Mobilização Nacional organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em conjunto com diversas entidades do movimento social. Nesta data, concomitantemente ao ato da CUT, a CNTE lançará a Jornada Nacional de Luta pelo Piso, Carreira e PNE em todo país.

Diante do descaso de muitos gestores públicos frente à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF,) que julgou a Lei do Piso integralmente constitucional, a CNTE, através de seus sindicatos filiados, reforçará a luta pela implementação da Lei 11.738 devendo-se observar o piso nacional como vencimento inicial mínimo para as carreiras de magistério (previsto para o profissional com formação Normal de nível médio) e 1/3 de hora-atividade aplicado às jornadas previamente definidas nos planos de carreira, conforme orienta a legislação federal.

Além de exigir a vinculação do Piso às Carreiras de magistério (com base no valor defendido pela Confederação - R$ 1.587,87 - e na composição da carga de trabalho prevista na Lei 11.738), a Jornada de Luta da CNTE também pautará a aprovação do Plano Nacional de Educação à luz dos encaminhamentos deliberados pela Conae 2010. Desta forma, compõem nossa pauta de reivindicação: a aplicação de 10% do PIB na educação, a constituição do sistema nacional de educação, a revisão dos parâmetros de avaliação da educação básica, a implementação do Custo Aluno Qualidade, a valorização de todos os profissionais da educação, a garantia de gestão democrática em todos os níveis e instâncias de organização educacional, dentre outras questões.

As inúmeras greves deflagradas pelos trabalhadores da educação básica pública no país, sobretudo após o dia 11 de maio (Dia de Paralisação Nacional organizado pela CNTE), têm mostrado, mais uma vez, a força e o nível de organização de nossa categoria, sobretudo em defesa dos planos de carreira - direito garantido pela Constituição Federal. Por isso, não temos dúvidas de que, se preciso for, “vamos encher o Brasil de marchas” na luta pela valorização profissional e pela educação de qualidade para todos/a os/as cidadãos/ãs.

Em seu papel de articuladora da luta nacional, neste momento, a CNTE também tem cobrado do MEC a imediata instalação da mesa de negociação para aplicação (imediata e correta) do PSPN em todos os estados e municípios.

6 de julho: Dia de Mobilização Nacional da CUT e lançamento da Jornada Nacional de Luta pelo Piso, Carreira e PNE (com atos nos estados e municípios). Todos/as à luta!
Site CNTE

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Professores vão se juntar a estudantes em acampamento
Por: Elizângela Moura/ Correio da Tarde / Publicado em 21/06/2011

Os professores da rede estadual de educação, estiveram reunidos ontem com representantes de outras categorias que estão em greve no Rio Grande do Norte, e ainda com os deputados estaduais, na assembléia legislativa, onde traçaram metas de negociação junto ao Governo.
Após o encontro, ficou acertado que todas as categorias deveriam enviar hoje contra-propostas ao Governo do estado, para que a comissão de deputados pudesse intermediar essa negociação. " Nós fomos recebidos pelo deputado Ricardo Mota e os demais representantes da assembléia, e posso dizer que é uma idéia, é um fato novo que pode dar resultados", destacou Rômulo Arnauld, coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado - Sinte/RN, regional de Mossoró.
De acordo com Rômulo Arnauld, o objetivo dessa contra-proposta é mostrar ao Governo que a categoria está pronta para negociar, desde que seja algo justo para os servidores. " É porque o governo tem falado em reajuste de 34%, o que não é verdade, foi apenas a Lei do Piso, não houve reajuste. Nós apresentamos uma contra-proposta ao Governo, e esperamos sinceramente que possa ser aprovada, para possamos retornar as salas de aula, e cumprir com nosso calendário letivo", informou o coordenador.
Segundo ele, durante a tarde de hoje, todos os servidores da educação estadual estarão reunidos em assembléia no auditório do Serviço Social da Indústria - Sesi, em Mossoró, e ao final da tarde, após analisarem as atividades da greve, os professores se deslocarão para a sede da XII Dired, onde se juntarão aos estudantes que lá estão acampados, desde sexta-feira passada. " Na realidade nós vamos ficar em frente ao prédio da XII Dired, já que os estudantes estão na parte interna do órgão. Sendo assim, vamos armar algumas tendas, barracas, e montarmos uma assembléia permanente em frente à diretoria de educação", finalizou Rômulo Arnauld.
A proposta enviada à Assembleia Legislativa e que será repassada ainda hoje ao Governo do estado, enumera os seguintes pontos:
1. Escalonamento do pagamento do efeito retroativo a abril/2011 dos 34%, que corresponde à implantação do Piso Salarial no Estado, haja vista o julgamento do STF em 06 de abril do corrente ano;
2. Escalonar o pagamento dos 34% proposto pelo governo para o magistério estadual em três parcelas iguais nos meses de julho, agosto e setembro;
3. Garantia do governo que a proposta de reajuste venha no sentido de assegurar todo o escalonamento na carreira do magistério. Respeitando a verticalidade e a horizontalidade;
4. Dar as garantias da implantação dos 21,76% na carreira do Magistério, decorrente da correção do Piso Salarial para 2012 o que pode afastar a hipótese de uma nova greve no estado;
5. Dar garantia de implementação da tabela salarial do magistério proposta pelos trabalhadores em educação, apresentando um escalonamento de implementação até o primeiro semestre de 2012;
6. Dar garantias da implementação imediata após o termino da greve da instalação da Comissão que irá trabalhar na revisão do PCCR do Magistério, Lei Complementar 322/06;
7. Implantar no contracheque dos servidores no mês de julho os 30% referente ao pagamento da Lei Complementar 432/10, para os 7.800 servidores que ainda não tiveram os efeitos financeiros do PCCR implantados no seu contracheque;
8. Escalonar o pagamento dos 70% referentes ao pagamento do restante do PCCR dos servidores da administração da seguinte forma: 30% no mês de setembro, 20% no mês de outubro, 10% no mês de novembro e 10% no mês de dezembro.
9. Negociar retroativo dos funcionários decorrente das parcelas não pagas de janeiro a maio de 2011;
10. Tornar claro em que patamares serão efetuados a antecipação de 40% do 13º salário em junho. Se aplicado com o salário de junho, haverá complementação no mês de dezembro da diferença com vista ao novo salário;
11. Garantir a paridade e a integralidade entre ativos e inativos de qualquer proposta apresentada pelo governo; e
12. Garantia da continuidade da negociação da pauta dos trabalhadores em educação.
Caso seja aprovado, os servidores se reunirão em nossa assembléia ainda essa semana, para votarem pelo fim da greve, e o retorno as salas de aulas o mais rápido possível.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

JORNADA NACIONAL EM DEFESA DO PISO



Após os ministros do STF confirmarem, em abril, a constitucionalidade da Lei do Piso do Magistério, os gestores públicos continuam descumprindo a Lei. Esta desobediência tem levado os sindicatos a promoverem grandes mobilizações e hoje 6 estados e uma capital paralisaram suas atividades. Todos estão determinados a continuar a greve até que suas reivindicações sejam cumpridas.

Amapá, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Sergipe e a capital do Ceará, Fortaleza estão em greve na rede pública da educação. A perspectiva é que o movimento organizado pelas entidades filiadas à CNTE cresça ainda mais com a adesão de novos estados e municípios.

Nos dias 16 e 17 de junho, em Brasília, haverá reunião do Conselho Nacional de Entidades e da direção executiva da CNTE. O objetivo, além de avaliar as greves e o movimento em geral, é articular as ações das entidades visando a construção de uma jornada nacional em defesa do Piso para que a Lei seja cumprida integralmente e categoria respeitada em seus direitos. (CNTE, 09/06/11. Atualizado em 14/06/11)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

94% dos pisos salariais têm aumento real em 2010
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou nesta terça-feira (14) o estudo Balanço dos Pisos. Ele indica que 94% dos pisos salariais tiveram aumento acima da inflação em 2010.
O estudo utilizou o Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS) das 660 negociações de pisos salariais analisadas pelo Dieese e tomou por referência de inflação o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), indicador comumente usado nas negociações de acordos coletivos. Em 2% das negociações, os aumentos empataram com a evolução dos preços e, em 4%, os pisos salariais foram corrigidos em percentuais inferiores ao INPC, acumulado desde a última data-base, o que significa queda do valor real.

Luta de classes
O bom resultado das negociações tem a ver com o comportamento da economia brasileira em 2010 – quando o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 7,5% –, ao aumento do salário mínimo e ao crescimento do emprego formal. Mas o fator principal foi a luta das categorias, incluindo paralisações e outras formas de manifestação.

O maior reajuste salarial do ano traduziu um ganho real de 34,3% acima do INPC e o menor teve perda real de 8,6%. Ambos ocorreram no setor industrial. No setor rural, cujos lucros subiram de forma extraordinária graças à inflação dos alimentos, todos os pisos analisados tiveram aumento real.

Baixos salários
A maior parte das negociações de pisos acompanhadas pelo Dieese se concentrou nas menores faixas salariais, com valor de até R$ 550. Metade não passava dos R$ 600, o que reflete o baixo custo da força de trabalho no Brasil. Os pisos superiores a R$ 1.000 representaram apenas 6% do total analisado. O menor valor de piso salarial registrado em 2010 foi de R$ 510, equivalente ao salário mínimo vigente no período, e o maior chegou a R$ 2,6 mil. O valor médio do piso foi R$ 669,16 no ano passado, superior a 2009, quando o valor médio do piso foi R$ 611,89.

Dos 660 pisos analisados, 639 envolviam funções cujo exercício não requer nível universitário. Para profissionais com nível superior, o piso salarial médio foi R$ 1.356,08. Para os trabalhadores que não tinham faculdade, o piso médio foi R$ 646,58.

De acordo com o Dieese, no ano passado, o salário mínimo necessário para cobrir as despesas dos trabalhadores deveria ser R$ 2.110,26, valor 4,14 vezes superior ao mínimo do período (R$ 510).

A conquista de aumentos reais tem estimulado o mercado interno brasileiro e é um dos fatores que estimulam a economia, favorecendo o crescimento da economia nacional, reduzindo a possibilidade de queda da demanda e crise de superprodução e amenizando os efeitos negativos dos juros altos e dos cortes orçamentários promovidos pelo governo.

Da Redação, com Agência Brasil 

Site o Vermelho

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Depois de três semanas de crise, Palocci cai
Antonio Palocci não é mais o ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República. De condestável do governo Dilma, passou a ser nas últimas três semanas fator de desestabilização, com as acusações de enriquecimento ilícito e tráfico de influência formuladas a partir de uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo, revelando o meteórico aumento do seu patrimônio.
Palocci entregou na tarde desta terça (7) carta à presidente Dilma Rousseff solicitando o seu afastamento do governo.
Ele considera que a manifestação do Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, que arquivou o pedido de investigação sobre as acusações, confirma a legalidade e a retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta.

Entretanto, chegou à conclusão de que a continuidade do embate político com o crescimento do clamor pela sua demissão poderia prejudicar suas atribuições no governo. Diante disso, preferiu solicitar seu afastamento.

Palocci coordenou a campanha eleitoral de Dilma à presidência e em seguida assumiu a equipe de transição. É a primeira baixa do alto escalão do governo da presidente. É a segunda vez que Palocci é afastado do governo depois de se envolver em crises políticas. Em 2006, ele deixou o cargo de ministro da Fazenda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após o escândalo da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, que havia testemunhado sobre a frequência de Palocci a uma casa em que se faziam rumorosas festas às margens do Lago Paranoá, na capital federal.

Efetivamente, a permanência de Palocci à frente da Casa Civil tornou-se insustentável. Primeiro porque demorou a se pronunciar sobre o assunto. Segundo, quando o fez, nada esclareceu. Em duas longas entrevistas, uma ao Jornal Nacional, outra à Folha de S. Paulo, na sexta-feira passada (3), não deu explicações satisfatórias sobre o seu rápido enriquecimento. Recusou-se a revelar os nomes da clientela da sua próspera consultoria. Disse apenas que realizava atividade privada e prestava serviços de consultoria a empresas de diversos segmentos da indústria, de serviços, bancos e financeiras.

A oposição em crise, sem bandeiras e dividida, encontrou no caso Palocci a oportunidade de se relançar na cena política.

Mas o que tornou insustentável a sua permanência foi a falta de apoio entre as forças que compõem o governo Dilma.

Até mesmo o seu próprio partido, o PT, negou-lhe uma nota oficial de apoio. A reunião da semana passada da Comissão Executiva nacional petista foi palco de enorme celeuma, com alguns de seus membros pedindo a demissão do ministro. Figuras renomadas do petismo, como o ex-prefeito de Porto Alegre, Raul Pont, foram a público exigir a sua saída do importante posto que ocupava no centro do governo. O presidente do diretório estadual de Minas Gerais, Reginaldo Lopes, embora em termos mais amenos, foi na mesma direção.

Entre outros partidos de esquerda da base do governo, desde a semana passada era grande a preocupação com os prejuízos que a atitude de Palocci acarretava para o governo. Eduardo Campos (PSB) e Renato Rabelo (PCdoB) pediam explicações. Na 7ª reunião plenária do Comitê Central, realizada no último fim de semana (4 e 5), o PCdoB emitiu nota pública propondo uma solução rápida para a crise.

A Força Sindical, central de trabalhadores dirigida pelo PDT do deputado federal Paulinho e do ministro do Trabalho Carlos Lupi, fez pronunciamento enfático pedindo a demissão do ministro petista.

Nesta terça, apesar do arquivamento do pedido de investigação pela Procuradoria Geral da República, a situação de Palocci agravou-se com o crescimento de adesões à criação da CPI no Senado.

Da redação

terça-feira, 7 de junho de 2011

Copom começa reunião sob pressão para aumentar taxa de juros
Em meio a pressões da oligarquia financeira para que promova novo aumento, de 0,25 ponto percentual, elevando a taxa básica de juros (Selic) para 12,25% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia nesta terça-feira (7) a quarta reunião do ano. Nas reuniões anteriores houve elevações em janeiro (de 10,75% para 11,25%), em março (para 11,75%) e em abril (para os atuais 12%).
O professor de macroeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV) Rogério Mori opina que “a inflação ainda segue pressionada, embora exista perspectiva de algum alívio no curto prazo”. Para ele, os sinais ainda apontam para um Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) superior a 6% neste ano, além de a atividade econômica continuar aquecida, embora em menor ritmo.

Mori disse que alguns sinais de acomodação da atividade econômica começam a surgir, em decorrência do aperto na política monetária iniciado no fim do ano passado. Apesar disso, o professor acha que o BC deve continuar o processo de elevações graduais da Selic até que a inflação dê mostras consistentes de convergência para o centro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,5% ao ano.

Como Rogério Mori, a quase totalidade dos analistas de instituições financeiras consultados por pesquisa do BC, na última sexta-feira (3), acreditam em elevação da Selic para 12,25% ao ano, como mostra o boletim Focus divulgado ontem (6). Mas isso só será definido na quarta-feira (8) à noite, depois da segunda rodada da reunião do Copom, que é realizada sempre em dois dias.

Contudo, dados divulgados também nesta terça dão conta de uma desaceleração da inflação. A taxa medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,47% em maio deste ano, inferior à registrada no mês anterior, que havia sido de 0,77%. O dado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Há sinais também de que a economia encontra-se em desaceleração.

O principal responsável pela queda da inflação de abril para maio foi o setor de transportes, que teve uma deflação (ou seja, redução nos preços) de 0,24%.

No acumulado do ano, o IPCA chega a 3,71% e, no acumulado dos últimos 12 meses, a inflação é de 6,55%.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação de famílias com renda de até seis salários mínimos, variou acima do IPCA: 0,57% em maio. No entanto, a taxa é inferior à registrada em abril, que foi de 0,72%. O INPC acumula alta de 3,48% no ano e de 6,44% nos últimos 12 meses.

Não há, portanto, nada que justifique o alarmismo nem um “surto inflacionário à vista”.

Reação dos sindicalistas

Esta é a visão de duas das mais importantes centrais sindicais do país. Wagner Gomes, presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), diz que “a CTB e o movimento sindical vêm combatendo o aumento dos juros, insistindo que é errado recorrer a esse mecanismo, pois o aumento da taxa de juros freia o desenvolvimento do país”.

Avaliando negativamente a gestão macroeconômica, o presidente da CTB diz que “a orientação é cada vez mais diferente do que as centrais sindicais defendem”. O sindicalista propõe que o governo da presidente Dilma “deixe o país se desenvolver”. Em sua avaliação, tem prevalecido até agora na gestão da equipe econômica “a visão monetarista, em detrimento da produção”.
Gomes considera que “aumentar os juros para supostamente segurar a inflação não leva a lugar nenhum, até porque a inflação está sob controle”. Se os juros seguem subindo, “aumentará o desemprego e o país deixará de investir em infraestrutura”.

Também a Força Sindical é crítica em relação à proposta de aumentar a taxa Selic. Para João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da entidade, “esse aumento prejudica os empresários que investem na produção, aumenta o desemprego e não colabora para o desenvolvimento do país”. Ele é taxativo ao considerar quem ganha com o aumento dos juros: “os bancos”.

Modificar a política macroeconômica

Na opinião do Partido Comunista do Brasil, cuja direção nacional se reuniu no último final de semana, o país precisa adotar medidas alternativas de combate à inflação, aumentando a oferta de produtos, e caminhar em sentido inverso ao que vem praticando o Banco Central, promovendo a redução da taxa de juros a fim de beneficiar os investimentos e diminuir as despesas com os juros da dívida pública. Ao mesmo tempo, na opinião dos comunistas, é necessário restringir o endividamento das famílias.

O alcance da política econômica do governo não deve restringir-se apenas ao controle inflacionário. É preciso avançar, avalia o PCdoB, na superação da má distribuição de renda e promover a valorização dos salários.

Já em março deste ano, o PCdoB divulgou documento propondo alternativas de ajustes na atual política macroeconômica, defendendo que o Brasil precisa de mais e não menos crescimento, como uma das principais alavancas para o desenvolvimento nacional e buscar com persistência atingir a meta de uma taxa de investimentos correspondente a 25% do PIB.

Na visão do PCdoB, é preciso taxar pesadamente e estabelecer a quarentena para os investimentos externos especulativos, agindo no sentido de controlar as flutuações no câmbio, estabelecendo metas para a taxa de câmbio capazes de promover o desenvolvimento nacional, defendendo a moeda nacional na guerra cambial que ora se trava; preservar os investimentos previstos no PAC dos cortes orçamentários; consolidar o BNDES como instituição de fomento aos investimentos; promover uma reforma tributária que atue no sentido de desatar o nó da alta regressividade do sistema atual.

Numa visão original, o PCdoB considera que o Banco Central não deve ter apenas responsabilidades como autoridade monetária, mas também como instituição responsável pelo crescimento econômico e pela geração de emprego, o que necessariamente implica subordinar-se ao governo e demais instituições republicanas, sem dever vassalagem à oligarquia financeira.

Site o Vermelho

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Solução de crise Palocci deve reforçar autoridade de Dilma  
O Comitê Central do PCdoB realizou neste final de semana sua 7ª reunião plenária. A direção comunista analisou a conjuntura política e pediu a rápida solução da crise aberta com as denúncias ao ministro chefe da Casa Civil Antonio Palocci, para fortalecer a autoridade da presidente Dilma e avançar nas mudanças que a nação reclama.
O coletivo dirigente do PCdoB apoiou o Código Florestal relatado pelo deputado Aldo rebelo e aprovou resoluções de trabalho sobre as diversas frentes da atividade partidária.

Leia a íntegra da Resolução Política intitulada “Defender o governo Dilma e acelerar a execução do projeto nacional”:

O sucesso que a presidente Dilma Rousseff auferiu nos 100 primeiros dias de seu mandato – atuando com determinação, obtendo vitórias e angariando grande popularidade –, agora, dá lugar aos primeiros abalos na sua gestão. Antonio Palocci, seu principal ministro, é chamado a esclarecer seu rápido enriquecimento patrimonial. Deste fato emerge a primeira crise de governo. O conluio entre monopólio midiático, oposição e forças conservadoras, que andava desarticulado, sem discurso, diante do surgimento do caso Palocci e das suas decorrências, encontrou uma bandeira para atacar o governo de Dilma.

Tal situação agravou as dificuldades para o exercício da liderança e da coordenação política. Como uma variável deste momento, se espalha a intriga de que Lula procurou intervir neste cenário de dificuldades – o que teria, supostamente, diminuído a autoridade da presidente e criado uma desavença entre os dois. O fato é que o bloco de forças e os poderosos interesses contrários ao êxito do governo democrático recém-eleito aproveitam esse episódio para tentar impedir a arrancada inicial do novo governo. Esta ação é fomentada por círculos conservadores e pró-imperialistas, como acontece hoje em outros países de nosso continente.

Os comunistas, desde a última reunião de sua direção nacional, em março, alertavam que os entraves e obstáculos inerentes à luta para se impor o novo governo não podiam ser subestimados. Sublinhavam que “avançar” demanda luta política e de ideias. O PCdoB já indicava, também, desde outros momentos, a relevância da tarefa de se manter unida a ampla base governista com sustentação nos compromissos programáticos, no respeito e valorização do conjunto dos aliados, no papel destacado que a esquerda é chamada a desempenhar e na rejeição a práticas e condutas hegemonistas e exclusivistas.

Estas afirmações continuam válidas para se enfrentar a situação reinante. A presidente Dilma reagiu e tem procurado responder à situação atual. Tem se empenhado em reconquistar a plena iniciativa política. Convocou o Conselho Político do governo e tem realizado encontros com parlamentares da base. Lançou em grande ato no Palácio do Planalto o Plano Brasil sem Miséria, buscando retomar uma agenda positiva e afirmativa. Este é o seu projeto social mais importante, sua mais cara proposta de campanha, e merece, da parte do PCdoB, defesa e pleno apoio.

Noutro plano, o Partido opina que a crise na qual está envolto o ministro Antonio Palocci exige uma solução que fortaleça a autoridade da presidente Dilma na condução política do governo. Esta resposta corresponde aos anseios da base aliada e da maioria da Nação.

Nesta hora, em defesa dos interesses da Nação e dos trabalhadores, o PCdoB repele qualquer tentativa de desestabilização do governo Dilma. Ergue a voz em sua defesa, busca seu aperfeiçoamento e avanço e adota as resoluções que seguem.

1) Apoiar e fortalecer o governo da presidente Dilma para que possa realizar sua missão de fazer avançar o Projeto Nacional de Desenvolvimento e, assim, alcançar seu êxito. Atuar para que, com base neste compromisso programático, a presidente tenha o respaldo decidido da frente política e social que a elegeu e lhe dá sustentação no Congresso Nacional e nas ruas. Rechaçar a investida de desqualificar o governo, rebaixando a autoridade da presidente que goza de amplo apoio e confiança popular.

Defender e incentivar o governo a aprimorar seus métodos de formulação e o necessário exercício da liderança para que sejam exequíveis a coesão e a condução consequente de sua base política e social.

2) Prosseguir a luta, agora no Senado Federal, pela aprovação de um Novo Código Florestal que assegure o equilíbrio entre produção e preservação do meio ambiente, tendo como base o projeto de lei relatado pelo deputado federal Aldo Rebelo e aprovado por 86% dos votos na Câmara dos Deputados.

Intensificar o debate de ideias em defesa da posição adotada pelo Partido nesta matéria. Esta vitória por ampla maioria do relatório de Aldo, num tema tão importante quanto controverso, confirma a correção das respostas que ele deu aos dilemas e divergências para construir um texto que efetivamente se revelou um acordo, um consenso possível, em torno de múltiplos interesses nacionais: adequada proteção do meio ambiente – seus biomas e biodiversidade –, o necessário fortalecimento da agropecuária, com a produção crescente de alimentos e, também, de energia limpa e renovável.

Outro componente do Projeto Nacional presente no texto de Rebelo, já chancelado pela Câmara, refere-se aos direitos dos pequenos proprietários. Corretamente foram adotadas medidas que atendem aos interesses da agricultura familiar e, também, dos pequenos proprietários. Sem elas, as pequenas propriedades têm sua existência inviabilizada. Esse resultado só foi possível pelo método de ampla consulta e debate adotado por Aldo.

A sociedade, uma gama variada de lideranças, tomou a palavra e ofereceu aportes e contribuições. Esse trabalho proporcionou que a realidade viva e concreta da agricultura e do meio ambiente do país viesse à tona e desaguasse no Congresso Nacional. A Câmara, em muito pelo trabalho de Rebelo, cumpriu seu papel de mediadora dos dilemas da Nação. Todavia, a luta política e de ideias em torno desse assunto prossegue.

O trabalho frutífero da Câmara dos Deputados sofre um bombardeio, tenta-se desqualificá-lo. Mas, a desinformação, as divergências e mesmo a mentira já não podem ocultar o mérito alcançado. O Novo Código, com a reafirmação das Áreas de Preservação Permanente e das Reservas Legais a partir da objetividade, do país real, garante que o Brasil continuará a ter mais de 60% de seu território de áreas verdes.

Simultaneamente, retira milhões de agricultores da ilegalidade, cria as condições para que a produção cresça, sem a devastação das florestas, e assegura aos pequenos produtores uma solução judiciosa para que sigam produzindo alimentos, quites com a legislação ambiental. O debate em andamento poderá no Senado aperfeiçoar o Projeto da Câmara. Mas o Partido deve se opor às investidas que visam adulterar o difícil consenso construído. O governo, sua base, as distintas legendas partidárias, estão chamados a concluir um trabalho de mais de dois anos de elaboração.

Cabe ao Senado reafirmar a soberania dos brasileiros para decidir sobre o uso adequado das riquezas existentes no território nacional, repelir as pressões internacionais de países cuja realidade ambiental os descredencia por completo nesta matéria, e não frustrar milhões de brasileiros que esperam, agora e já, um Novo Código Florestal nos termos aprovados pela Câmara dos Deputados.

3) Fim da impunidade aos crimes cometidos contra as lideranças do povo e dos trabalhadores, punição rigorosa aos pistoleiros e mandantes dos assassinatos, e garantir o direito à vida de todas as lideranças ameaçadas. Reação vigorosa do Estado para banir a violência, em especial na Amazônia, e acelerar o processo de regularização fundiária e ordenamento legal da atividade econômica na região. Estarrecidos e indignados, os brasileiros tomaram conhecimento de bárbaros crimes que ceifaram a vida de lideranças do povo trabalhador na Amazônia.

O PCdoB, de modo veemente, exige do governo ações eficientes e rápidas para se dar um basta a essa escalada de crimes contra as lideranças dos trabalhadores. Solidariza-se com as famílias enlutadas e homenageia a memória desses lutadores covardemente assassinados pela mão do latifúndio e por aqueles que fazem da devastação da floresta o meio para realizar sua ganância.

O Partido homenageia o legado de Adelino Ramos, o Dinho, liderança de trabalhadores rurais da Amazônia, cruelmente executado pela pistolagem, no final da manhã de 27 de maio último, na vila Vista Alegre do Abunã, distrito de Porto Velho, Rondônia, quando vendia hortaliças e frutas, cultivadas com seu suor num assentamento localizado no sul de Lábrea (AM). Dinho, liderança experimentada dos camponeses, com a vida dedicada à organização e à defesa de sua classe, era um sobrevivente do massacre de Corumbiara e membro da direção do PCdoB de Rondônia.

Seu nome se agrega ao de outros comunistas, mártires da luta pela reforma agrária e ao de defensores do desenvolvimento sustentável da Amazônia: os membros da família Canuto, o pai, João Canuto, e os irmãos José e Paulo; Raimundo Ferreira Lima, o Gringo; Expedito Ribeiro, todos estes lideranças camponesas; e o advogado Paulo Fonteles.

4) Dar seguimento às movimentações por uma Reforma Política democrática e combater a tendência em curso de reduzi-la unicamente ao casuístico fim da coligação proporcional. A demanda real do Brasil por uma reforma que amplie a democracia e corrija distorções existentes sofre ameaça. Além de uma vez mais talvez não se realizar, corre o risco de se tornar uma “contrarreforma” com a pressão que ora se empreende para a adoção da artificial e antidemocrática medida de proibir as coligações proporcionais.

Em defesa do pluralismo político, pilastra da democracia, o Partido deve empreender uma campanha em defesa do sistema proporcional, da lista preordenada e do financiamento público exclusivo das campanhas e, simultaneamente, demonstrar a imprescindibilidade da coligação proporcional para a vida democrática do país. Proibir a coligação proporcional – conforme ficou explícito no voto dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em recente julgamento – seria obstruir um direito claramente grafado na Constituição: o da livre ação partidária.

E mais: a combinação de exigência do quociente eleitoral, com o fim da coligação proporcional, representaria um duro golpe nas minorias, podendo excluí-las ou reduzir drasticamente sua presença no parlamento brasileiro. Sem ela, como foi dito no STF, “talvez apenas 7 ou 8 legendas sobrevivessem”. Por isso, a defesa da coligação proporcional ganha centralidade na campanha dos comunistas pela Reforma Política Democrática.

Em cada estado, de modo ordenado, o Partido deve dialogar com os deputados e senadores, buscando persuadi-los dos efeitos danosos deste casuísmo que se anuncia. Realizar debates, com aliados e amigos, nas Assembleias Legislativas, Câmaras Municipais, Universidades, Sindicatos, etc. E divulgar o material de propaganda em defesa da coligação proporcional elaborado pela Liderança do PCdoB na Câmara dos Deputados.

5) Fortalecer a jornada nacional de lutas que acontecerá em agosto convocada de forma unitária pelas Centrais Sindicais e a Coordenação Nacional dos Movimentos Sociais (CMS). Essa mobilização unitária, inédita no período atual, se realizará em todos os estados e em Brasília. A pauta dessa jornada é constituída por bandeiras que dão respostas aos problemas mais sentidos pelo povo e tidas como prioritárias pelos trabalhadores, tais como a redução da jornada de trabalho e as reformas democráticas, entre elas a Urbana, a Tributária, a Agrária, a Política e a da Saúde.

6) Intensificar as filiações ao PCdoB. O partido vive um momento de grande dinamismo e se torna progressivamente uma alternativa política para setores e líderes avançados da sociedade. É preciso agilizar e aumentar as filiações dessas lideranças, uma vez que no final de setembro se encerra o prazo para as filiações dos que serão candidatos em 2012. No mesmo período, o partido realiza as conferências ordinárias em todo o país, que devem qualificar o PCdoB ao mais elevado patamar de intervenção política e estruturação.

Finalmente, o coletivo partidário é chamado a dar seguimento às diretivas que visam a construir um partido à altura das lutas do presente e dos desafios do futuro. Para isso é indispensável a aplicação do conteúdo da Carta-Compromisso aprovada no 7º Encontro sobre Questões de Partido.

Comitê Central do Partido Comunista do Brasil (PCdoB)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Recursos para educação
União paga a quinta parcela da complementação do Fundeb
Quinta-feira, 02 de junho de 2011 - 15:54
Os estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte, e cada um de seus municípios, podem sacar, a partir desta quinta-feira, 2, a quinta parcela do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Num total de R$ 534.917.383,18, o recurso foi transferido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) na terça-feira, 31 de maio.

O valor transferido obedece ao cronograma de repasse da complementação ao Fundeb referente ao mês de maio. São R$ 512.657.204,64, mais as diferenças dos meses de março e abril, de R$ 22.260.178,54. Essas diferenças não foram repassadas anteriormente por falta de publicação da Portaria nº 477, de 28 de abril, que determina os parâmetros operacionais do fundo em 2011.

O estado do Rio Grande do Norte e seus municípios também receberão, em 2011, a complementação mensal da União, porque o valor por aluno no estado fica abaixo do valor mínimo nacional estabelecido pelo Fundeb, que é de R$ 1.729,33.

Os repasses podem ser acompanhados pela internet, nos sítios do FNDE, da Secretaria do Tesouro Nacional e do Banco do Brasil.


Assessoria de Comunicação Social do FNDE


Veja o valor da complementação para cada um dos estados
Palavras-chave: Fundeb, FNDE

CTB/RN apóia a greve dos trabalhadores e trabalhadora da educação
CTB/RN apóia a greve dos trabalhadores e trabalhadora da educação
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/RN) reitera seu veemente apoio à greve dos trabalhadores e trabalhadoras da educação do Rio Grande do Norte, repudiando qualquer tentativa por parte do Governo do Estado, de restrição ao exercício do direito de greve.
A luta legítima dos trabalhadores e trabalhadoras da educação por melhores condições de trabalho e pelo comprimento da Lei do Piso Salarial Nacional Profissional é uma manifestação legitima decorrente de anos de tentativas de negociação, até que neste primeiro semestre de 2011, deflagrou-se a greve.
A CTB/RN como entidade classista que busca a construção de uma sociedade mais justa, democrática e igualitária acredita na luta dos trabalhadores e trabalhadoras da educação Potiguar contra a precariedade em que se encontra a educação no estado. Por isso, somos solidários as pautas de reivindicação dos trabalhadores e trabalhadoras da educação, pois a educação de qualidade é o alicerce para o desenvolvimento de qualquer nação.
Todo apoio a greve. Por uma educação de qualidade e pela valorização dos trabalhadores e trabalhadoras da educação!
Viva a greve da educação!  
Natal/RN, 2 de junho de 2011   
A Direção Estadual da CTB/RN
Sinte terá audiência com secretária de Educação nesta quinta-feira
A Direção do Sinte participará de uma audiência com a secretária de Educação do Estado, Betânia Ramalho. O encontro será realizado nesta quinta-feira (2), na Casa Civil. A reunião foi confirmada por telefone pela SEEC e o Sinte solicitou a oficialização da audiência.
Segundo a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardos, a audiência tem causado boas expectativas à categoria, pois o Governo já iniciou as negociações com o Sindicato dos Médicos e a paralisação dos Trabalhadores em educação completa 30 dias.
“Dos serviços paralisados, os Trabalhadores da Educação são a única categoria que ainda não teve resposta às suas reivindicações. Esperamos que com esse encontro o impasse comece a ser resolvido.”, afirmou a dirigente.
Fonte: Site do SINTE/RN.