quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Aprovado projeto que garante mais educação para os trabalhadores 


Por unanimidade e de forma terminativa, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (27) o projeto da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) que permite deduzir do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica as despesas com capacitação de empregados. A matéria segue agora para apreciação na Câmara dos Deputados.


“É uma iniciativa que beneficia tanto o trabalhador como o empresário. O primeiro, porque poderá ter acesso à sonhada formação superior ou a uma melhor qualificação técnica, e o segundo porque poderá contar com uma mão de obra mais qualificada”, explica a senadora.

O relator, senador Armando Monteiro (PTB-PE), ressaltou que o projeto "complementa a principal diretriz prevista na lei que criou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que é a de ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores por meio do incremento da formação profissional".

A senadora Vanessa lembrou que a apresentação do projeto é resultado de um compromisso assumido na sua campanha para o Senado com os trabalhadores do Polo Industrial de Manaus – cerca de 118.842 –, por meio do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas, mas que favorece trabalhadores de todo o Brasil.

Vanessa explicou que tanto a lei como o regulamento do Imposto de Renda, que tratam de dedução das despesas com formação profissional no Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas, não definem o conceito ou a extensão do que seria formação profissional.

“Situação que tem levado a Receita Federal a entender que este termo abrange somente o ensino fundamental, médio e curso técnico para especializar o empregado na área em que trabalha. Porém, a partir do projeto, o termo se amplia para qualquer nível de ensino, inclusive o superior, desde que considerado pela empresa de interesse para seu objetivo social. É necessário também que sejam oferecidas as condições de igualdade para todos os empregados”, esclarece a autora.

Da Redação em Brasília

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Brasil é penúltimo em ranking mundial de educação

SÃO PAULO - O Brasil está na penúltima colocação no ranking global de educação. A lista contou com 40 países e foi divulgada nesta terça-feira (27) pela consultoria britânica EIU (Economist Intelligence Unit) e Pearson.

O relatório se baseou em dados sobre percentuais de alfabetização e taxas de conclusão de cursos de níveis médio e superior, além de considerar avaliações internacionais como OECD-PISA, TIMMS e PIRLS.

A Finlândia e Coreia do Sul se encontram no topo da lista, apresentando altos índices de habilidades cognitivas e desempenho escolar. Hong Kong, Japão e Cingapura seguem entre as economias melhores colocadas. Em contrapartida, Indonésia, Brasil e México ocupam as últimas posições.
Bons professores são essenciais “Não há substituto para bons professores”, diz o estudo. “Os países com melhores desempenhos atraem os maiores talentos”. Para especialistas que fizeram parte da análise, mais importante que dinheiro, é o nível de apoio para a educação dentro de uma sociedade.
"Enquanto não há dúvida de que o dinheiro investido em educação colhe recompensas, mudanças culturais em torno da educação e introdução da ambição é igualmente, se não mais, importante que a renda para promover melhores resultados educacionais".
Ranking Veja os 20 melhores colocados do ranking:
Colocação Países
*Pearson
1
Finlândia
2
Coreia do Sul
3
Hong Kong
4
Japão
5
Cingapura
6
Reino Unido
7
Países Baixos
8
Nova Zelândia
9
Suíça
10
Canadá
11
Irlanda
12
Dinamarca
13
Austrália
14
Polônia
15
Alemanha
16
Bélgica
17
Estados Unidos
18
Hungria
19
Eslováquia
20
Rússia